Pular para o conteúdo principal

O Cristal Encantado

Título no Brasil: O Cristal Encantado
Título Original: The Dark Crystal
Ano: 1982
Gênero: Fantasia
País de Origem: EUA / Reino Unido
Duração: 93 minutos
Direção: Jim Henson / Frank Oz






Em outro mundo, outros tempos, a era das maravilhas. Há mil anos esta terra era verde e produtiva, até o cristal se partir e uma parte se perder, um fragmento de cristal. Então o conflito começou e duas novas raças apareceram, os cruéis Skeksis e os pacíficos Místicos. Aqui no castelo de cristal os Skeksis tomaram o controle. Agora os Skeksis estão reunidos na câmara secreta, onde o cristal está suspenso sob uma coluna de ar e fogo. Os Skeksis com seus corpos duros e retorcidos, com suas mentes duras e atormentadas, eles reinaram por mil anos, agora só restaram dez de uma raça agonizante governada por um imperador agonizante, prisioneiros de suas próprias vidas em uma terra devastada. Hoje mais uma vez eles se reúnem em torno do cristal quando o sol já está à pico, porque este é o costume dos Skeksis, quando devastaram a Terra eles também aprenderam a retirar uma vida nova do sol. Hoje mais uma vez eles irão se reabastecer e enganar a morte novamente, através do poder de sua fonte, seu tesouro, seu destino. O Cristal Encantado.

Mas hoje, a cerimônia do sol não os conforta, hoje o imperador está morrendo, hoje um novo imperador deverá subir ao trono.

Há mil anos o cristal se partiu, e aqui, distante do castelo a raça dos Místicos veio para viver um sonho de paz. Seus modos eram gentis, de natureza pacífica, mas agora eles são só dez, uma raça agonizante, adormecida entre os modos antigos e a obscuridade do esquecimento, mas hoje o ritual não os conforta, hoje o mais sábio dos Místicos está morrendo. Hoje eles estão convocando aquele que deverá salvá-los.

No vale dos Místicos vive um Gelfling, Jen, os Skeksis mataram a família dele, destruíram seu clã, apenas Jen sobreviveu para ser criado pelo mais sábio dos Místicos, mas existe uma profecia, mil anos se passaram e agora mais uma vez o mundo precisa ser submetido a um novo teste do qual ele sairá fortalecido ou cairá para sempre no domínio do mal. Dessa vez Jen foi o escolhido, hoje a flauta de Jen não o conforta, pois seu mestre está morrendo e terá que se iniciar uma viagem, a viagem de Jen.

O jovem Gelfling deverá encontrar o fragmento de cristal e cumprir a profecia para salvar seu mundo, antes dos três sóis se reunirem, senão os Skeksis vão reinar para sempre. A Aughra está com o fragmento, siga o sol maior por um dia inteiro até a casa da Aughra, pois ela sabe todos os segredos.

Tudo que tem no céu está aqui, se movendo, sóis, lua, estrelas, sim, o ano da eternidade. há mil anos houve uma grande conjunção e a Aughra estava lá. Três sóis se alinharam, foi quando o cristal se quebrou e foi assim que os UrSkeks se dividiram e apareceram os Skeksis e os Místicos. Está vindo outra conjunção, acontecerá qualquer coisa, o mundo poderá queimar.

O que é a grande conjunção?

A grande conjunção é o fim do mundo... ou o começo. Fim e começo, é tudo igual, uma grande mudança. Às vezes boa, às vezes má.

O Gelfling tem muito o que aprender, é hora de pegar o fragmento e restaurar o cristal.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Lenda de Cailleach, a Velha do Inverno

“Escutem, viajantes... quando o vento sopra do norte e a geada se deita sobre os telhados, não é o frio que chega primeiro — é Ela. A Velha do Inverno desperta de seu sono de pedra, e o mundo volta a se curvar diante do tempo.” Entre as montanhas enevoadas da Escócia e as terras antigas da Irlanda, ecoa o nome de uma deusa esquecida pelos homens, mas lembrada pela terra: Cailleach, a Velha do Inverno. Dizem que ela nasceu quando o primeiro trovão ressoou sobre o mundo, moldada do gelo e da rocha. De cabelos brancos como a neve e olhos azuis como o céu de dezembro, Cailleach é a senhora do frio e do tempo, guardiã dos ciclos que fazem a vida florescer e murchar. Com um martelo de pedra em mãos, moldou montanhas, cavou vales e abriu fendas nas rochas. Cada golpe seu fazia o vento soprar e as tempestades nascerem. Mas seu poder não é de destruição — é de renovação. Ela encerra o verão para que o novo possa nascer, apaga o fogo para que outro seja aceso. Há quem diga que Cailleach é o espe...

Leshy - Guardião das Florestas

  “Nas profundezas onde o vento não chega, há um riso que se confunde com o som das folhas.  É o Leshy brincando com os que ousam entrar sem permissão...” Dizem que nas florestas antigas da Rússia e das terras bálticas habita uma entidade tão velha quanto as próprias árvores. Chamam-no Leshy, o Espírito da Floresta. Alto como um carvalho ou pequeno como um esquilo, o Leshy muda de forma conforme o humor ou a intenção. Pode ser um homem de barba verde, coberto de musgo e raízes, com olhos que brilham como se refletissem o próprio coração da mata. Outras vezes, é apenas um sopro, um rastro de riso entre as copas, um vulto que desaparece na névoa antes que alguém possa jurar tê-lo visto. Quem entra na floresta sem pedir licença pode ouvir passos que não são seus, sentir o vento guiar para o caminho errado, e de repente — a trilha se perde. O Leshy é conhecido por enganar os caçadores, confundir os viajantes e proteger as criaturas selvagens. Não o faz por maldade, mas por equilíb...

A Origem de Ymir e os Nove Mundos

  Primeiramente havia o caos, nada mais além disso. Três reinos coexistiam: Ginnungagap (o Vazio), Musspell (o Reino de Fogo) e Niflheim (a Terra da Neblina). Durante muitas eras assim foi, até que as névoas começaram a subir lentamente das profundezas do Niflheim e formaram no medonho abismo de Ginnungagap um gigantesco bloco de gelo. Por milhares de eras o grande bloco de gelo foi sendo derretido pelo calor escaldante que descia das alturas abomináveis do Musspell, revelando a figura de um gigante sob a camada espessa de gelo. Seu nome era Ymir, como o ar quente que descia de Musspell não cessava, ele começou a suar, tanto que o suor que lhe escorria copiosamente, uniu-se à água do gelo que brotava de seus poderosos membros. Dessa união, surgiram os primeiros seres vivos. Debaixo de seu braço surgiu um casal de gigantes, da união de suas pernas veio o terceiro gigante, chamado Thrudgelmir. Estes três foram os primeiros, mais tarde, Thrudgelmir geraria Bergelmir, que daria orige...